21.2.08

O Insustentável Peso de Ser

O Insustentável Peso de Ser

Sei da dor ao caminhar
e do encontro com os espinhos;
Sei de rostos salgados
e da ausência insustentável;
Sei dos desencontros
e das inquietações;
Sei do tempo hostil
e do desespero de não saber...
Sei do insustentável peso de ser
apenas humana...
Sei de sonhos impossíveis
e da crueldade do real...
Sei das mágoas cravadas
e da pele em arrepio...
Sei dos pesadelos
e dos abismos...
Sei muito menos
ou muito mais
do que queria???
Sei apenas
que não desisto
enquanto houver amor...

Paula Silva, 19 de Janeiro de 2008

2 Comments:

Blogger Cati said...

Enquanto houver amor as dores serão sempre mais suportáveis... que nunca falte o amor.

Um beijo*

sexta-feira, março 28, 2008  
Blogger Ângelo Rodrigues said...

Eis as grandes verdades sentidas da natureza humana.
Gostei de ler. Parabéns!

terça-feira, julho 15, 2008  

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