Em recuperação... cá estou!
No dia 5 de Maio fui ao bisturi. Recebi miminhos de tanta gente amiga! Os meus pais vieram passar uns dias cá a casa, para ajudar, a minha irmã sempre atenta, o maridão ficou comigo na clínica, sempre, sempre ao meu lado. Tios, primos, amigos, sempre a perguntar se preciso de ajuda, telefonam... enviam mensagens... Senti e sinto tanto carinho... Bem hajam!
Espera-se de uma cirurgia que seja abrir e fechar, não é? Pois eu cá sou especial, desculpem a ironia, agora já posso brincar porque parece que isto está a correr bem, mas como dizia, no meu caso foi abrir e não fechar! O segredo, diz a cirurgiã, médica sensível e muito humana, no meu caso, é esse mesmo, que o que se abriu não feche depressa, mas antes lentamente, portanto não houve pontos, nem linhas... e cá estou eu à espera que o dito cujo tecido aberto vá fechando lentamente, por muito que isso me custe.
Já tenho saudades dos meus alunos, da campainha irritante, das salas, dos livros de ponto, dos colegas... do ritmo quotidiano, do trânsito...
Mas tenho tido imenso tempo para pensar, para reflectir sobre tudo o que me rodeia e quem me rodeia...
Aprende-se tanto nos dias difíceis!!! E mais não digo.